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O que é o Conflito

 

O conflito é natural do ser humano e por isso tão presente no ambiente empresarial, que é composto por pessoas, das mais diversas opiniões e personalidades. Nesse artigo é abordada a gestão de conflitos, com ênfase nos seus impactos e resultados nas organizações. Assim serão apresentados conceitos, tipos, fatores causadores de conflitos, formas de administrá-los, e seus efeitos nas organizações, tudo para que se torne mais claro e compreensível esse assunto tão relevante na atualidade, tanto para as empresas quanto para seus gestores. Através de pesquisa bibliográfica apresentou-se os principais tópicos da gestão de conflitos, e se tornou evidente que se bem administrado pode torna-se um grande aliado ao crescimento e desenvolvimento, das pessoas e organizações.

 

 

 

 

 

Conflito laboral

 

O conceito de conflito pretende designar qualquer relação entre grupos ou indivíduos que se possa definir através de oposição, seja ela qual for; está, por isso, ligado à ideia de luta ou combate pela posse de algo que não existe em quantidade suficiente que permita a satisfação de todos.

Toda a história da Sociologia e das Ciências Sociais foi, numa vertente, a de teorias explicativas do conflito, demonstrando-se, assim, a importância do conflito na evolução da sociedade.
O conflito laboral pode ser traduzido pela falta de acordo entre trabalhador (assalariado) e entidade empregadora, tratando-se, na maioria das vezes, de divergências a nível de condições de trabalho, de atualizações de remuneração e de regalias. Dentro do conflito laboral, a vertente mais importante é o conflito coletivo de trabalho, que significa desacordo entre uma ou várias organizações sindicais representativas dos trabalhadores e uma ou várias entidades patronais.
No conflito coletivo de trabalho, o objetivo poderá ser a celebração de uma convenção coletiva de trabalho ou a interpretação das normas em vigor aplicáveis às relações individuais de trabalho entre as partes em conflito. No primeiro caso, fala-se de conflito coletivo económico ou de interesses e, no segundo caso, de conflito coletivo jurídico, sendo que o primeiro é o mais importante, por ser socialmente mais relevante.

 

 

 

 

 

A importância da Negociação

 

Especialistas afirmam que para uma boa negociação é preciso seguir alguns passos como:

 

 

1 - Preparar-se para os assuntos principais e não engessar a negociação, controlar a ansiedade e para isso é preciso estar seguro e confiante.

 

2 - Tomar certos cuidados com a comunicação, lembrando que em uma negociação que se faz transmite uma mensagem.

 

3 - A linguagem corporal é importante, porém mais do que isso é importante se concentrar nas grandes mensagens.

 

4 - Reconhecer o próprio perfil. Analisar o comportamento nas negociações informais como: compras em lojas, escolha de filmes, descontos nos comércios etc.

 

5- Conhecer o perfil do negociador, levantar o máximo de informações possíveis antes da negociação.

 

6 - Ser sincero. Em todas as hipóteses a sinceridade deve prevalecer, pois em uma negociação a quebra de confiança é algo irreparável.

 

Saber negociar é uma habilidade, que se usada de forma correta será o diferencial que se tornará a chave para abrir caminhos para que os profissionais alcancem sucesso em suas carreiras. Uma negociação bem sucedida será marcada e lembrada por muito tempo.

 

 

 

 


 

 

 

A mediação como estratégia de resolução de conflitos

 

 

Os estágios do processo de mediação seguem estrutura referencial básica com  
variações conforme a orientação teórica do mediador. As partes podem circular
através dessas atividades diversas vezes, à medida que novas informações e
contextos vão sendo criados por elas durante a sessão de mediação.

 

 

1. Identificando o problema – inicialmente, as partes devem reconhecer que há

um conflito e que desejam resolvê‐lo.


2. Escolhendo o método – as pessoas necessitam decidir sobre o método mais
adequado para resolver o problema.


3. Selecionando o mediador – a seleção é baseada na reputação e na experiência
do(a) mediador(a).


4. Reunindo os dados (buscando informações) – o mediador coleta informações
sobre a natureza da disputa, a percepção dos envolvidos no conflito e qualquer
outro dado importante.


5. Definindo o problema – a partir da informação compartilhada, o(a)
mediador(a) ajuda as partes a definirem o problema, de forma mútua, não
beneficiando uma pessoa em detrimento da outra.


6. Desenvolvendo opções – após definido mutuamente o problema, o(a)
mediador auxilia as pessoas a elaborarem opções para resolvê‐lo. As opções
individuais devem ser descartadas, favorecendo‐se as opções mútuas, que podem
ser criadas através da técnica de “brainstorming” (tempestade de idéias). Se o
processo de gerar idéias não resultar em uma variedade de opções, o(a)
mediador(a) pode auxiliar as partes, sugerindo opções provenientes de casos
similares.


7. Redefinindo posições – o(a) mediador(a) ignora as posições iniciais
cristalizadas, auxiliando as pessoas a identificarem seus reais interesses que
embasarão as negociações.


8. Negociação – nessa fase há uma escolha de soluções para que o acordo sejaaceitável por todos os envolvidos.


9. Redigindo o acordo – o (a) mediador (a) redige um termo de entendimento,
com linguagem clara e compreensível, no qual detalha o acordo realizado
(incluindo os dados passados, a definição do problema, as opções escolhidas e a
razão para a escolha, o objetivo do acordo), distribuindo uma cópia para cada
participante.

 

 

 

 

REGRAS PRÁTICAS PARA LIDAR COM OS CONFLITOS

 

 

REGRA NR. 1 – Ter um caderno de apontamentos e saber conhecer-se a si próprio escrevendo tudo aquilo que o define enquanto ser humano. (qualidades, defeitos, mais valias, o que se gosta mais, o que se gosta menos, carateristicas particulares, ambições, sonhos, aspirações, tudo o que nos diz intimamente respeito)  AUTO AVALIAÇÃO.

 

REGRA NR. 2 – Saber lidar com os outros.

 

REGRA NR. 3 – Ser um bom ouvinte.

 

REGRA NR.4 - Desejar muito ser feliz e que o próximo seja feliz (cadeia de favores) -

realizar com os outros alguns dos seus maiores desejos.

 

REGRA NR. 5 – Ouvir ambas as partes intervenientes sem nunca dar razão a uma delas sem primeiro ver qual o tipo de conflito e a situação em si.

 

REGRA NR. 6 – Nunca substimar alguem em prol de outro face a religião, política, ao seu estado civil, ao clube de eleição.

 

Regra Nr. 7 – Deve existir sempre uma espécie de arbrito que medeie ou negoceie o conflito de forma a contentar ambas as partes.

 

REGRA NR. 8 – Fale de forma concisa, clara, num tom baixo mas firme, pausado sem gritar ou gesticular em demasia.

 

Um conflito sendo uma forma de exteriorizar que não se está de acordo com algo deve ser entendido no meio de trabalho como forma de resolução de problemas para um apaziguamento e bom ambiente de trabalho( sendo este importantissimo em todos os meios, principalmente no meio laboral).